Reviva a democracia.

De Lucas Simao para Cadeira13.

Dentre as muitas reflexões da peça uma delas é o Tempo, destruição e construção caminham juntas no mesmo tempo-espaço, as histórias contadas perspassam tempos distintos e sempre caem em lugar comum.
A ideia de construção do cenário durante o desenrolar da peça contrapõe ao seu tema principa,  a destruição.
O espetáculo da coreógrafa espanhola Laida Azkona Goñi é do vídeoartista chileno Txalo Toloza, nos coloca a par das violências que há muito tempo ocorrem na região amazônica, uma verdadeira aula de história,  didática, a peça navega por um Brasil omitido, os massacres dos povos indígenas que ocorre a séculos, a exploração econômica, os arranjos políticos, os crimes e assassinatos de defensores ambientais, lideranças indígenas e outros que se atravessarem  o caminho do progresso.
O Brasil quintal do mundo, Brasil o país subdesenvolvido, Brasil o país do futuro que nunca chega, todos esses BRASIS são trazidos a tona atraves das estações amazônicas narradas pelo povo originario.
Nos resta ainda pensar, que tempo que vivemos? Qual será o tempo que nos salvaremos? Ainda há tempo?
A nossa história é revisitada com poesia e graça, mesmo sendo pra falar das nossas desgraças, aí está a magia do teatro.
Viva a arte viva o teatro. Reviva a democracia.  Viva a floresta em pé.
📷 @lucasnsimao
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